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Inovação Pedagógica
A possibilidade de desenvolver um projecto autónomo foi fulcral para o sucesso das Escolas Profissionais de Música. A tríade curricular: área sócio-cultural, área artística/científica e área técnica/instrumental continha o germén que possibilitou um desenvolvimento curricular progressivamente ajustada às circunstâncias.
Por seu lado, a formação em contexto de trabalho, tal como foi entendida por estas Escolas, permitiu estabelecer a diferença em definitivo relativamente às Escolas do ensino tradicional e regular, nomeadamente os Conservatórios de Música. A formação em contexto de trabalho é, do ponto de vista curricular, uma complexa e harmoniosa teia na qual os conhecimentos teóricos, teórico-práticos e práticos ultrapassam o palco usual do lectivo / não lectivo e do curricular/extra-curricular.
A vivência prática, a criação musical e o academismo são companhias indispensáveis e caminham lado a lado desde que o jovem aluno ingressa na Escola.
As Escolas Profissionais de Música souberam, em boa hora, romper com preconceitos e tabus instalados no ensino musical tradicional. Um dos contributos mais importantes e explosivos destas escolas relaciona-se com a aprendizagem em grupo.
Diz a tradição que o individual deve prevalecer sobre o colectivo e que a aprendizagem em grupo apenas se justifica após uma longa e cuidada preparação solitária. A ARTAVE, sem descorar a preparação individual, proporcionou aos seus alunos a prática da música como acto colectivo e social desde o início dos estudos.
Esta escola tem em funcionamento permanente uma Orquestra Sinfónica de 80 elementos – a Orquestra ARTAVE -, a Orquestra Sinfónica de Sopros e 4 pequenas Orquestras dos alunos mais jovens – Orquestra ARTAVINHOS – de Cordas e Sopros. Os resultados finais constituem a diferença.