XXVI Curso Internacional de Técnica e Aperfeiçoamento Instrumental

A ARTAVE e o CCM organizam, de 28 de Janeiro a 01 Fevereiro, o 26º Curso de Técnica e Aperfeiçoamento Instrumental. ¶ Tem sido ressaltada a importância de proporcionar aos estudantes dos cursos de instrumento a diversificação das experiências de formação. O contacto dos alunos com profes­sores e instru­mentistas de reconhecido valor pedagógico e artístico permite o enriquecimento da aprendizagem, contribui para adquirir diferentes perspetivas musicais e profissionais, abrindo caminho para o sucesso académico e para a futura carreira profissional.

No presente ano são reunidos, mais uma vez, um conjunto de professores e instrumentistas de carreira internacional de excecional valia, estando representadas várias das mais importantes escolas europeias de ensino superior.

Assim, a exemplo das edições anteriores, os objetivos deste Curso de Técnica e Aperfeiçoamento Instrumental mantêm-se intactos:
¬ Facilitar aos alunos o contacto com diferentes professores e metodologias pedagógicas;
¬ Promover contactos que possibilitem alargar o leque de escolha relativamente ao prosseguimento de estudos, dentro ou fora do País;
¬ Proporcionar a formação e fomentar a troca de experiências dos professores de instrumento.

Destinatários
–    Estudantes da Artave e CCM (prioritariamente)
–    Antigos alunos da Artave e do CCM
–    Estudantes de Música, de Nível Secundário ou Superior

:: FICHA PRÉ-INSCRIÇÃO
Data limite de pré-inscrição: 21 Janeiro

Aluno Interno ARTAVE
Aluno Interno CCM
Aluno Externo

:: PROFESSORES CONVIDADOS

Michael lançou a sua carreira ao vencer o Concurso de Violino da Holanda em 2016. A sua interpretação do Concerto para Violino n.º 1 de Szymanowski com a Orquestra Filarmónica de Roterdão levou a um convite imediato para se estrear no Concertgebouw, em Amesterdão. Nas últimas temporadas, fez estreias em concertos com a Royal Philharmonic Orchestra (Mozart Nº 5), English Chamber Orchestra (Prokofiev Nº 1), Wuppertal Symphony Orchestra (Berg), Polish Baltic Philharmonic (Elgar), além de ter regressado a Roterdão Philharmonic. (Korngold) e Orquestra Sinfónica Juvenil da Rússia no Grande Salão e Casa da Música de Moscovo (Mendelssohn e Brahms). ¶ Em recitais, aparece regularmente nos locais mais prestigiados do Reino Unido bem como em festivais sendo os concertos  frequentemente transmitidos pela BBC Radio 3. ¶ Em 2024, as suas gravações das obras completas para violino e piano de Ravel com François-Xavier Poizat foram apresentadas na crítica de ‘Gravação do Mês’ da revista Gramophone (uma das versões mais lúcidas, mas intensamente focadas alguma vez registadas), enquanto em 2023 a sua pesquisa das Sonatas completas de Beethoven com Maksim Štšura recebeu cinco estrelas duplas na BBC Music Magazine. ¶ Para além da sua carreira a solo, Michael toca no Trio Balthasar e é professor de violino na Hochschule für Musik und Tanz em Colónia e na Royal Academy of Music em Londres (o mais jovem nomeado nos 200 anos de história da instituição). É frequentemente convidado para dar masterclasses em todo o mundo, do Canadá à China. ¶ Em 2022, Michael foi convidado para atuar no concerto do 300º aniversário do “ex-Rode” Stradivarius, exposto no Museu Ashmolean, em Oxford. Atualmente, toca com um violino Gennaro Gagliano de 1750 emprestado por um particular.

       Professor: Hochschule für Musik und Tanz, Colonia – Alemanha

Augusto Trindade é membro fundador, presidente e concertino da Orquestra Filarmónica Portuguesa. É Diretor Artístico do Festival Internacional de Música de Paços de Brandão (FIMUV) desde 2013 e é professor de violino na Academia de Música de Paços de Brandão e na Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, onde é membro da comissão artística da Orquestra ESART. Apresentou-se nas principais salas portuguesas, assim como no Brasil, Turquia, Espanha, França, designadamente no Théatre des Champs Elysées e na Alemanha, na Filarmónica de Berlim. ¶  Realizou a sua formação na Academia de Música de Paços de Brandão. ¶ Concluiu o Curso Superior de violino na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto, na classe da professora Zofia Woycicka. Enquanto bolseiro da Secretaria de Estado da Cultura Portuguesa, obteve o grau de Mestre de Artes em Música no Conservatório Estatal Rimsky-Korsakov de S. Petersburgo (Rússia). É detentor do Título de Especialista na área de performance. Durante a sua formação, foi também bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, frequentou masterclasses com Zakhar Bron, Mikhail Gantvarg e Aníbal Lima. Posteriormente, estudou com Gerardo Ribeiro na Northwestern University, em Chicago (EUA). Realizou recitais a solo e música de câmara em Portugal e no estrangeiro. Foi solista com várias Orquestras, nomeadamente a St. Petersburg State Orchestra (Rússia), Orquestra do Conservatório de S. Petersburgo, Orquestra da Universidade da Extremadura (Espanha), Banda Sinfónica Portuguesa, Orquestra Filarmónica Portuguesa, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Sinfónica Jovem da Universidade de Campinas (Brasil) e Camerata Nov’Arte. Integrou o júri e vários concursos como o Concurso Santa Cecília, Concurso Internacional Paços’ Premium e Concurso Elisa Pedroso. É convidado regularmente para realizar masterclasses. Colaborou regularmente com a Orquestra do Algarve, nomeadamente enquanto concertino. Ocupou também este lugar na Orquestra de Câmara Portuguesa. A sua classe conta com alunos premiados em Concursos Nacionais e Internacionais. Gravou para a Editora Numérica, para a RDP, RTP e SIC, TV Brasil, TV Globo e TV Bandeirantes (Brasil). Em 2017/2018, integrou o júri da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).

       Professor: ESART – Escola Superior de Artes Aplicadas, Castelo Branco

Iniciou os seus estudos musicais em Viola d’Arco na Artave, com o professor José Manuel David. Posteriormente, ingressou na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto (ESMAE), na classe de viola do professor Ryszard Wóycicki, tendo-se licenciado nesta escola em 2001 com elevadas classificações. ¶ Foi laureada no Concurso Prémio Jovens Músicos em Viola d’Arco e Música de Câmara. Ganhou o prémio Eng. António de Almeida e foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. ¶ Integrou a Orchestre des Jeunes de la Mediterranée, onde trabalhou com o Maestro Henry Gallois e o violetista Bruno Pasquier. No ano 2000 foi selecionada pela European Union Youth Orchestra, onde foi dirigida por Lutz Köhler, Vladimir Ashkenazy e Bernard Haitink. ¶ Estudou ainda com o violetista Roger Benedict. ¶ É um dos membros fundadores da Associação Portuguesa de Viola d’Arco, com a qual desenvolve importantes projetos de nível pedagógico. ¶ Desde o ano 2000 é violetista da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música onde colabora com os reputados Maestros e Solistas da atualidade. Apresenta-se regularmente em Concertos de Música de Câmara inseridos no ciclo “Solistas da Sinfónica” da Casa da Música. ¶ Rute Azevedo é frequentemente convidada para integrar júris de prestigiados concursos nacionais. ¶ A par da sua função de violetista na Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, é Professora na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto e membro do Trio António Capela.

       Professor: ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto

Joachim Eijlander apresenta-se como solista e músico de câmara na Europa, Ásia e Estados Unidos.  A solo apresentou-se com Lisa Larsson, Robert Holl, Solomiya Ivakhiv, Klara Wurtz, Inon Barnatan, Karl Leister, Olivier Patey e com o quarteto Borodin e, colaborou com os compositores Henri Dutilleux, György Kurtag, Sofia Gubaidulina, Louis Andriessen e Joey Roukens. ¶  Em 2015, gravou as cello suites de J. S. Bach e, em 2017, os caprichos de A. Piatti e J. dall’Abaco em CD, sob a etiqueta da Navis Classics. Em 2020, o mais novo álbum “Dark Fire”, com música de A. Saygun, A. Tsintsadze e G. Cassadó foi publicado pela gravadora TRPTK. Os álbuns foram muito elogiados na imprensa internacional. ¶  É frequentemente convidado para os festivais internacionais de música de Sitka Alaska, El Paso Texas, Prussia Cove (GB), Schleswig-Holstein e Mecklenburg-Vorpommern (Alemanha). Apresentou-se em salas como Philharmonie e Konzerthaus Berlin, Tonhalle Zürich, Concertgebouw Amsterdam, Philadelphia Chambermusic Society e em Nova York. ¶  É professor de violoncelo no Conservatoire Royal National Supérieur de Musique de Namur, na Codarts Rotterdam, representante das seções de violoncelo e contrabaixo na Codarts, bem como professor na Dutch Stringquartet Academy. Lecionou como professor convidado na Indiana University, Texas University, Kansas University, Milwaukee Conservatoire, Oklahoma University, Ljubljana Conservatoire na Eslovênia e em festivais internacionais. ¶  Joachim Eijlander foi também o fundador do internacionalmente aclamado Rubens Quartet, que existiu de 2000 a 2014. O quarteto obteve diversos prémios internacionais na Europa e nos EUA.¶  Joachim Eijlander toca num violoncelo italiano feito em Roma, em 1755.

       Professor: CODARTS-University for the Arts Rotterdão, Holanda 

Thierry Barbé é contrabaixista principal na Orquestra Nacional da Ópera em Paris e professor no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris (CNSMP). Nascido em Metz, no leste da França, Barbé estudou piano e contrabaixo enquanto estudava Ciências, antes de se dedicar exclusivamente à música no CNSMDP, onde obteve diplomas em Harmonia, Contraponto, Análise musical, História da Música e em Contrabaixo, obtendo com distinção o 1º Prémio, sob a orientação de JM Rollez. Barbé tem-se apresentado em recitais com piano apresentando um repertório variado. A sua carreira conta com a participação em masterclasses em cerca de 25 países. Ensina contrabaixo desde 1982, principalmente no Conservatório Saint Maur, perto de Paris, onde se dedica a alunos avançados de todo o mundo. Executa com frequência as suas próprias composições, tendo gravado o seu primeiro CD “Nomade”, lançado em 1998, tendo sido seguido pelo DVD “ French Impressions”, em 2016. Barbé experimentou inúmeras abordagens técnicas para o contrabaixo, todas as técnicas Nanny, Rabbath, Romeno, posições da mão esquerda e as técnicas de arco francesa e alemã, conciliando todas na sua prática pedagógica. Desde 2001, Barbé é o presidente da French Bass Society. Foi membro do conselho da ISB e em 2008 organizou com Riccardo Del Fra a Convenção Internacional de Contrabaixo em Paris. Desde 2017 é membro do conselho da Bass Europe Society. Exerce o cargo de diretor artístico do acampamento de verão “Biarritz International Bass Academy”.

       Professor: Conservatório Superior de Música de Paris – França

O flautista internacionalmente conhecido Michel Bellavance tem sido muito requisitado um pouco por todo o mundo como artista e professor. Com compromissos em quase todos os continentes, ele atende a uma agenda repleta de viagens, com convites para atuar como artista convidado em festivais, como solista frente a orquestras e em recitais. É também muito requisitado para dar masterclasses em conservatórios, universidades e academias de verão em todo o mundo. Como artista Miyazawa, Michel Bellavance inclui no seu repertório uma extensa lista de obras para flauta, e a sua discografia atesta o seu interesse por obras menos conhecidas. Michel Bellavance é professor de flauta e música de câmara no renomado Conservatório Superior de Música de Genebra (Suíça), professor convidado no Conservatório Nacional Chinês em Beijing (China) e lecionou como professor substituto no Conservatoire National Supérieur Musique et Danse em Lyon (França) durante o ano acadêmico 2019-2020. Estudou em Montreal, Paris, Genebra, Zurique e San Francisco onde aprimorou as suas habilidades como flautista sob a orientação de artistas como Aurèle Nicolet, Patrick Gallois, Maxence Larrieu e Paul Renzi.

       Professor: Conservatório Superior de Música de Genebra – Suíça

Concluiu o curso de oboé no Conservatório Nacional de Lisboa em 1984. Foi professor de oboé nesta mesma instituição, membro da Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional de São Carlos e primeiro oboé na Orquestra Sinfónica Portuguesa, onde trabalhou sob a direção dos maestros Nello Santi, Jeffrey Tate, Alain Lombard, Rafael Frübeck-de-Burgos e Eliahu Inbal. ¶  Colaborou com diversas orquestras como 1º oboé, entre as quais as Orquestras Sinfónica do TNSC, Gulbenkian, do Norte e a Regie Sinfonia, e como solista, apresentou-se com as Orquestras Sinfónica do TNSC, a Regie Sinfonia, a Nacional do Porto, a Sinfónica Portuguesa, entre outras orquestras ad hoc. ¶  Desde 1995 é professor de oboé na Escola Superior de Música do Porto, materializando um projecto de ensino que tem sido largamente reconhecido, sendo regularmente convidado para ministrar masterclasses em Portugal e na Alemanha. ¶  É membro fundador do Quinteto Flamen, com o qual se apresentou em todo o País, e colaborou com diversos agrupamentos de instrumentos originais como a Freitag Akademie, o Bach Collegium de Zurique, e ainda o “Divino Sospiro”, com o qual se apresentou em festivais internacionais de renome como o Festival Ille de France, o Festival de Ambronay ou as Folle Journée de Nantes e Tóquio, bem como na gravação de vários cd’s. ¶  Dedicando grande parte da sua atividade à divulgação da música contemporânea estreou e executou obras de vários compositores portugueses como: António Carrapatoso, Virgílio Melo, Sérgio Azevedo, António Pinho Vargas, Paulo Brandão, Álvaro Salazar e Isabel Soveral, entre outros. ¶  Ao longo de mais de 30 anos de carreira, tem-se apresentado em Espanha, França, Itália, Suíça, Alemanha, Áustria e Japão, e efetuou inúmeras gravações para a RTP e RDP, não só integrando agrupamentos de câmara como também em recitais a solo, tendo várias das suas atuações sido difundidas não só pela RDP2 mas também pela espanhola RNE Clássica, a suíça RSR2 e a britânica BBC3.

       Professor: ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto

Natural de Barcelona, Espanha, ingressa no ano 2000, na Royal Academy of Music em Londres. Em 2005, é-lhe atribuída uma bolsa de estudos do Departamento de Cultura da Generalitat de Catalunya, que lhe permite aperfeiçoar os seus estudos na Musik Akademie der Stadt Basel, Suíça, com François Benda. Acaba ambos os cursos, Konzertdiplom e Solistendiplom, com Diplomas de Excelência. Jordi Pons foi vencedor de vários prémios tais como o 3º Prémio no Concurso Internacional de Clarinete “Città di Carlino”em Itália, vencedor do Prémio CIRIT, da Generalitat de Catalunya, o Prémio Juventuts Musicals de Catalunya, 1º Prémio do Concurso Internacional “The Orchestral Clarinet” em Altea, Espanha, entre outros. Foi ainda galardoado com o Guinness-Music in the Community Award e o Mortimer Development Award, Londres. Na sua carreira de freelancer colaborou com orquestras como a Wermland Opera, de Karlstad na Suécia, Symphony Orchestra of India, Bombaim, Orquestra Sinfónica de Galicia, a Orquestra Simfònica del Grant Teatre del Liceu, Barcelona, Espanha, Sinfonieorchester Basel e Camerata Bern, na Suíça a Orquestra Nacional da Moldávia, Roménia, Young Professionals Orchestra e a Sinfonietta of Oxted em Londres. Trabalhou com maestros como Sir Colin Davis, Kurt Masur, Peter Eötvös, Charles Dutoit, Bertrand de Villy, Sir Charles Mackerras, Jukka-Pekka Saraste, Robert King, Trevor Pinnock, Josep Pons, Sebastian Weiglee, entre outros. Com os Swiss Chamber Soloists, tem interpretando repertório de música de câmara e música contemporânea com músicos como Heinz Holliger, Felix Renggli, Sergio Azzolini, entre outros. Foi convidado para o Festival Internacional Pablo Casals de Prades, em França, e no Festival MIMU em Uberlândia, Brasil, no ESMA de Kosovo e nos masterclass de ForumArtium na Alemanha. Actualmente é professor no Conservatorio della Svizzera Italiana, Lugano e na Hochschule für Musik Basel, na Suíça.

       Professor: Conservatorio della Svizzera Italiana em Lugano – Suíça

Natural de Loureiro – Oliveira de Azeméis iniciou os seus estudos musicais na Banda de Música da sua terra natal. Estudou trombone na Academia de Música de Oliveira de Azeméis e aos 18 anos inicia os seus estudos em fagote na ARTAVE na classe do Prof. Hughes Kesteman com quem termina a licenciatura na ESMAE. Frequentou masterclasses de fagote com Michael Dicker, Carolino Carreira, Arlindo Santos, Robert Glassburner, Pierre Olivier Martens, Jesse Read e Sérgio Azzolini. ¶  Estudou direção de orquestra com Robert Houlihan e António Saiote, tendo frequentado cursos com, Denise Ham, Rudolfo Samglibeni, Vasco Pearce Azevedo e George Hurst. ¶ Leciona fagote na Universidade de Aveiro e no Conservatório de Música de Coimbra onde é, também, maestro das Orquestras Clássica e de Sopros. É maestro da Banda Musical de Pinheiro de Ázere. Colabora com a Sinfonieta de Ponta Delgada e é convidado a orientar cursos de fagote e de direção de banda por todo o país. ¶ Colaborou com a Orquestra Nacional de Sopros dos Templários, Filarmonia das Beiras, Orquestra do Norte, Orquestra de Câmara de Braga e, entre 2001 e 2005, foi 1º Fagote da Orquestra Clássica do Centro, tendo sido dirigido por vários maestros dos quais se destacam Ernst Schelle, Florin Totan, Homri Adari, Robert Houlihan, Jean Sébastian Béreau, António Saiote, entre outros. ¶  Na sua atividade como maestro dirigiu a Banda de Música de Loureiro, a Orquestra de Sopros de Ourém, o Estágio Verão Amizade, Orquestra de Sopros do Conservatório de Águeda, Orquestra de Câmara de Coimbra e o Estágio de Orquestra de Sopros de Góis… ¶  Lecionou na Academia de Música de Oliveira de Azeméis, Academia de Música de Vilar do Paraíso, Escola Banda de Música de Loureiro, Escola Profissional de Música de Espinho, ARTAVE e na Escola Profissional de Mirandela. ¶ Em Julho de 2011 a Câmara Municipal de Ourém atribuiu-lhe o “Prémio de Mérito Técnico” pelo trabalho desenvolvido com a Orquestra de Sopros de Ourém.

       Professor: Universidade de Aveiro

Nascido em 1991 na ilha de Menorca, Xavier Larsson começou a tocar violino e mais tarde saxofone. Terminou os seus estudos com o Prof. Daniel Gauthier na Hochschule für Musik und Tanz Köln, onde recebeu seu Konzertexamen com distinção e, adicionalmente, um mestrado em Música Nova com o Prof. David Smeyers. ¶  Xavier Larsson recebeu vários prémios em competições internacionais de música, onde se destacam o Classic Winds International Festival 2016 Köln/Bonn na Alemanha, o SaxoVoce 2016 em França, a 10ª Competição Intermusica na Áustria, a 8ª Competição Michal Spisak, a 2ª Competição Internacional de Música de Saxofone Lodz na Polônia, o Prêmio Crítico de El Primer Palau 2010 e o Concurso Permanente Jóvenes Intérpretes da Jeunesses Musicales 2009 em Espanha. Foi também vencedor da 3ª Competição Internacional de Saxofone Jean Marie Londeix, na Tailândia. ¶ Como solista, apresentou-se em salas de concertos como o Wiener Musikverein, a Kölner Philharmonie, a Elbphilharmonie Hamburg, a Alte Oper Frankfurt, o Centro Cultural de Chicago, o Palau de la Música Catalana, o Auditório Nacional e o Teatro Monumental de Madrid. É convidado com frequência para orientar masterclasses em Espanha, Alemanha, França, Polônia, Rússia, Chile, México, Tailândia, Taiwan e Cingapura. Além de sua carreira solo, ele participa em vários projetos, como o Quarteto de Saxofone Fukio e o Trio SpiegelBild. ¶ Foi professor no Conservatori Superior del Liceu – Barcelona. Atualmente é professor de saxofone na Hochschule für Musik und Tanz – Colónia e na Hanns Eisler School of Music – Berlim.

       Professor: Hochschule für Musik Hanns Eisler, Berlim – Alemanha

Immanuel Richter (1974) formou-se no Conservatório de Zurique com Claude Rippas, onde completou todos os seus diplomas (licenciatura, orquestral e de concerto) com distinção. Já na juventude ganhou diversas vezes prêmios em diversas competições. Frequentou masterclasses com Hakan Hardenberger, Pierre Thibaud, Allen Vizzutti e Maurice André, entre outros. Immanuel Richter trabalhou como trompetista solo em várias orquestras (Orquestra de Ópera de Zurique, Orquestra Sinfônica de St. Gallen, Orquestra della Svizzera Italiana). Durante 3 anos foi trompetista solo da “orquestra dell teatro alla Scala” de Milão, onde tocou sob a orientação de maestros como Daniel Barenboim, Lorin Maazel, Georges Prêtre, Daniele Gatti, Riccardo Chailly, Gustavo Dudamel e muitos outros. No verão de 2009 ingressou na Orquestra Sinfónica de Basileia como trompete solo. Tem-se apresentado inúmeras vezes como solista e músico de câmara. . Ganhou, recentemente, o lugar de  trompete solo na Orquestra Concertgebouw de Amsterdã. Desde 2008 é professor de trompete na Universidade de Música de Lucerna.

       Professor: Universidade de Música de Lucerna – Suíça

Natural de Paços de Ferreira, iniciou os seus musicais na ARTAVE com Hélder Vales e licenciou-se na ESMAE, no Porto, com Abel Pereira, Bohdan Sebestik e Nuno Vaz. Posteriormente, concluiu o seu mestrado em Berlim na Hochschule für Musik Hanns Eisler como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, onde teve a oportunidade de trabalhar com Marie-Luise Neunecker. Frequentou diversos cursos de aperfeiçoamento com profissionais de renome internacional e colabora regularmente com diversas orquestras nacionais e internacionais. Galardoado em diversos concursos nacionais e internacionais, dos quais se destacam o “Internationaler Instrumentalwettbewerb Markneukirchen” (Alemanha), o “Prague Spring” (República Checa) e o “Prémio Jovens Músicos” (Portugal). É regularmente convidado para orientar cursos de aperfeiçoamento musical por todo o país. Apresentou-se a solo em Portugal e no estrangeiro. Atualmente integra a ANSO como professor de Trompa e a Orquestra Gulbenkian como solista.

       Solista: Orquestra Gulbenkian; Professor: ANSO-Academia Nacional Superior de Orquestra, Lisboa

Marco Rodrigues, natural de V. N. de Famalicão, nasceu em 1998. Iniciou os seus estudos musicais em 2010, na ARTAVE, na classe de trombone do professor David Silva. Em 2016, foi admitido na Universidade de Artes de Zurique, na classe do professor David Bruchez-Lalli. Posteriormente realizou o Mest rado Especializado em Performance com o professor Ian Bousfield na Universidade de Artes de Berna. ¶  Ao longo do seu percurso musical, participou em cursos de aperfeiçoamento com trombonistas de renome, tais como György Gyivicsan, Rui Pedro Alves, David Bruchez-Lalli, Jesper Busk Sørensen, Severo Martinez, Andreas Klein, Filipe Alves, Jarret Butler, Hugo Assunção, Stefan Schulz e Jamie Williams. ¶  Distinguiu-se ao vencer diversos concursos nacionais e internacionais em países como Portugal, EUA, Alemanha e Hungria. Em 2016, venceu a categoria de Trombone Superior no Prémio Jovens Músicos, proporcionando-lhe a oportunidade de interpretar a “Ballade” de Frank Martin com a Orquestra Gulbenkian, sob a direção do maestro Osvaldo Ferreira, onde lhe foi atribuído o prémio da EMCY. ¶ Destacou-se ainda numa digressão a solo em Portugal com a Orquestra de Jovens de Zurique, realizada em outubro de 2016, tendo atuado em prestigiadas salas de concerto do país, sob a batuta dos maestros Luís Machado e David Bruchez. Apresentou-se a solo com diversas orquestras na Suíça, Portugal e Alemanha. No âmbito da música de orquestra, colaborou com várias orquestras, incluindo a Orquestra de Câmara Mahler, Orquestra Filarmónica de Oslo, Orquestra Philarmonia de Zurique, Orquestra de Câmara de Basel, entre outras. Desde fevereiro de 2017, desempenha a posição de Wechselposaune (2º e 3º trombone) na Orquestra da Tonhalle de Zurique, atualmente sob a regência do maestro Paavo Järvi. Mantém colaborações regulares com a Ópera de Montecarlo. No âmbito do ensino, ocupa a posição de professor assistente na Universidade de Artes de Zurique.

       Solista: Orquestra Tonhalle de Zurique – Suíça

Percussionista, licenciado e mestre pela ESMAE, na classe de Miquel Bernat, Manuel Campos e Nuno Aroso. Iniciou em 2016 o Doutoramento em Artes Musicais – Prática Instrumental, na FCSH da UNL e ESML com bolsa de doutoramento da FCT. É membro do Drumming GP desde 2004, com o qual já estreou dezenas de obras de compositores de várias nacionalidades, gravou oito cd’s monográficos dedicados à obra para percussão dos compositores registados, e participou em mais três não assinados pelo grupo. Integrou a European Union Youth Orquestra (2006-2009) onde trabalhou com o maestro e pianista Vladimir Ashkenazy, Rainer Seeguers (Berliner Philharmoniker) e Simon Carrington (London Philharmonic Orchestra). Em 2016 cria “Caixa Elétrica”, projeto a solo dedicado á disseminação da música portuguesa para percussão, apresentado em 2018 no Darmstadt Summer Course. Em 2018 consegue apoio do Criatório com o projeto a solo: DiRE-SoNo: “Discursos de (R)Evolução do Som no Espaço. ¶ Juntamente com o compositor José Alberto Gomes é diretor artístico de Supernova Ensemble, onde desempenha também o papel de intérprete. Supernova é um projeto que incuba no programa de artista em residência da Circular – Associação Cultural, e foi criado para ir ao encontro de uma comunidade internacional dedicada à música inovadora em contextos performativos, de Sound Art e New Media, com grande foco no trabalho de colaboração, e é composto por artistas de formações e orientações diversas. ¶  PaceD é o seu mais recente projeto em duo de percussão do qual faz parte juntamente com o percussionista João Carlos Pacheco. Tem vindo a desenvolver vários outros projetos e colaborações, de salientar o mais recente trabalho que desenvolveu enquanto artista residente do projeto COPRAXIS Ectopia no i3S (Instituto de Investigação e Inovação em Saúde), onde desenvolveu juntamente com o artista José Alberto Gomes um trabalho de exploração e criação entre arte e ciência, mais especificamente com o grupo Epithelial Polarity & Cell Division do investigador e group leader Eurico Morais de Sá, de onde resultou a obra/instalação “And it keeps going or the never-ending song of life”. ¶ É investigador do GIMC-CESEM, onde dedica particular interesse na mediação/colaboração entre compositor e intérprete na criação de nova música. É membro do Sond’Ar-te Electric Ensemble e colabora com Sonoscopia, Remix Ensemble, Coro Casa da Música entre outros. É docente na Universidade de Aveiro e na Universidade do Minho.

       Professor: Universidade de Aveiro 

Segundo João de Freitas Branco, é um intérprete muito sério, com uma interioridade fina, com sentido de estilo. ¶ Concluída uma longa carreira docente, Fausto Neves tenta colocar nas suas interpretações, quer a riqueza das experiências de vida, quer a visão que foi depurando sobre o Mundo, sobre o Homem, sobre a Arte. ¶ Iniciando-se na Música com os seus pais, foi discípulo de Helena Costa, contactando a grande tradição pianística ainda com Robert Weizs, Harry Datyner e, em masterclasses, com Sequeira Costa, Moura Castro, Josef Palenicek, Jörg Demus e Tânia Achot. Diplomado pelo Conservatório de Música do Porto, completou os seus estudos na Universidade Laval (Canadá) e no Conservatório de Música de Genève (“Prix de Virtuosité”). ¶ Apresentando-se em público há mais de seis décadas e estreou-se aos catorze anos com a Orquestra Sinfónica do Porto. É convidado frequente das mais importantes organizações e festivais de música nacionais, tendo actuado também na Europa e nas Américas do Norte e do Sul. ¶ Abarcando o seu repertório todas as épocas, tem dedicado especial atenção à divulgação da Música Portuguesa, nomeadamente estreando obras de Eduardo Patriarca, Amílcar Vasques Dias e Cândido Lima, assim como de Fernando Lopes-Graça. ¶ Laureado em várias competições e prémios, é regularmente convidado, nacional e internacionalmente, a integrar júris de concursos, assim como a reger cursos de interpretação ou de pedagogia pianísticas. ¶ A sua actividade docente na Suíça (Conservatórios de Genève e de Sion) e em Portugal (Conservatório do Porto, Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, Academia e Escola Profissional de Música de Espinho e Universidade de Aveiro) produziu já vários pianistas e professores de mérito. É doutorado pela Universidade de Aveiro, onde concluiu a sua carreira docente, tendo passado por repetidos cargos de direção, alguns deles com reestruturação da respectiva escola. É investigador no INET-md e, para além de inúmeros artigos, editou o livro “Em torno de Lopes-Graça. Pensamento – Resistência – Criação” (Lisboa, edições “Página a Página”). ¶  Integrou a equipa da Porto 2001, Capital Europeia da Cultura, criou e dirigiu o Serviço Educativo da Casa da Música. Tem exercido intensa actividade associativa e política em Espinho, entre o voleibol, o teatro, o jornalismo e as bancadas da assembleia municipal local. Dedicou-se à direção coral, actualmente à frente do Coro “Amigos da Música”.

       Professor: Universidade de Aveiro


:: OUTRAS INFORMAÇÕES

Email: curso.instrumento@artave.pt
Tel.: 252 808 830
Telm.: 916 182 174
Secretariado: Luísa Queirós

Preçário
Participantes Externos:
     Executantes – 110 Euros
     Ouvintes – 50 Euros
Antigos Alunos CCM/ARTAVE:
     Executantes – 80 Euros
     Ouvintes – 50 Euros